O que fazer com 3 kg de milho
O domingo passado encarreguei-lhe a Mercedes farinha milha moída na casa e agora tenho uma bolsa enorme com a que não sei moi bem que fazer agás fartar-me de papas de milho, torta de Guitiriz e empanada de croques (gosto deste nome mais que o de berberecho porque semelha um pouco francês, que são-vos mui finos na comida).
Tentarei aproveitar o sábado para gravar uns vídeos clarificando manteiga e fazendo tarta de Guitiriz e uma empanada e assim ter algo de material listo para publicar a próxima semana.
E se alguem tem ideia do que fazer com tanto milho, que me deixe uma mensagem.
October 10th, 2008 at 10:31 pm
Non o penses dúas veces, un deses marabillosos biscoitos de milho, coa receita da miña avoa, todo espolvoreado por riba con azucre…. ummmmmmm
De seguro que a experiencia do tazón de café a primeira hora co biscoito será ben distinta
October 12th, 2008 at 9:05 am
Essa foi a receita escolhida, ainda que lhe botei tanta canha que agora tem demasiado perigo
October 12th, 2008 at 8:26 pm
Demasiada caña, sí, abofé que si.
November 6th, 2008 at 12:14 am
No nordeste de Brasil gostam muito de mezclar a moqueca (http://www.afuegolento.com/recetas/amc/3673/ por exemplo) com farinha de mandioca. Haveria que provar a ver o resultado com a farinha de milho e fazer a moqueca com ameixas, ou engadir-lhe lecitina de soia para fazer a cousa mais aireada…
No D.O.M. de São Paulo até fam sferificaçons da mezcla e o resultado é expectacular.
PD. Parabéns polo video blogue. Menudo trabalho!
November 6th, 2008 at 9:23 am
Muitas, Raul. Não é a tapioca uma farinha mui fina? a farinha milha que tenho é grossa, não o “olio” -esse pó fino que fica na moa após a moedura-. Estaria bem uma textura arenosa no moqueca? provarei, provarei…
November 6th, 2008 at 2:18 pm
Boas de novo,
Polo que tenho visto, a tapioca a utilizam como espesante já que a fécula têm um nivel de almidom muito grande. Em efeito têm umha textura fina, nom tam fina como a maizena mas nom é arenosa. Umha farinha moida grosa eu a tomei no Salvador da Bahia como acompanhamento da moqueca de gambas e quedava-lhe bem. Nom conhezo o processo exacto mas penso que estava tostada na prancha, secada e depois moida de novo (com um muinho desses que se acoplam a turmix suponho que valerá para fazer o processo)
De todas formas estou a falar sem ter provado a cozinhar nada do que digo, só pola experiência de comer cousas culturalmente diferentes o nosso assim que igual o que plantejo nem sequer é comestível. Penso que a ideia de partida pode ser como umha experimentaçom de umhas ameixas a marinheira “moquecadas” e aportando o milho como substituto do pão raiado.
November 6th, 2008 at 2:57 pm
Viva a mestiçagem! e agora a tocar uma muinheira com melodias de Pixinguinha…